Bullying e Mediação de Conflitos
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Apresentação

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Ementa


Conceito de conflito. Conceito de Violências. Fatores externos e internos que podem gerar violências na escola. Bullying: conceito. Tipos. Causas e Consequências. O papel da família. Da Escola. Dos educadores. Do Estado. Possibilidades de intervenção e prevenção das violências (em especial do “Bullying”). A resolução não violenta de conflitos como forma de cultivar uma escola segura e cidadã. Negociação e Mediação de Conflitos. Comunicação Não Violenta (CNV). Construção de um ambiente cooperativo na escola. O potencial das parcerias e redes internas e externas.

Objetivos de Aprendizagem


Ao final do curso, espera-se que o estudante seja capaz de:

  • Entender os conceitos de Conflito, Violência, Bullying, Resolução Não Violenta e aplica-los à sua prática pedagógica.
  • Identificar fatores de influência (família, amigos, oportunidades educacionais e financeiras) e atitudes preconceituosas (que estereotipam outras pessoas por gênero, raça, idade e cultura) nas diversas relações.

  • Desenvolver capacidade para identificar possíveis vítimas (agredidos e agressores) do Bullying.

  • Desenvolver habilidade para comunicar-se eficazmente com todos os envolvidos no processo educativo, usando um nível adequado de linguagem nos processos de relações interpessoais ou intergrupais.

  • Desenvolver competências conversacionais para lidar com a complexidade das situações com as quais se deparam em seu contexto de atuação.

  • Desenvolver a Comunicação Não Violenta e utilizá-la como recurso para empoderamento das partes envolvidas em situações de Bullying.

  • Desenvolver a capacidade de mediar conflitos, utilizando métodos e técnicas apropriadas à resolução não violenta.

  • Auxiliar os estudantes em: prevenção de problemas pessoais, desenvolvimento pessoal, resolução de problemas pessoais, tomada de decisão, utilizando técnicas da resolução não-violenta de conflitos.

Contextualização

Bem-vindo ao Curso “Orientação Educacional: Bullying e Mediação de Conflitos”. Ao longo dele, estudaremos o conceito de conflito, de violências, incluindo o Bullying. Analisaremos quais os fatores externos e os internos que podem gerar violências na escola. Daremos ênfase em uma dessas violências: o Bullying. Abordando os tipos de Bullying, suas causas e as consequências. Qual é o papel da família, da Escola, dos educadores e do Estado diante do Bullying. Vamos discutir ainda, algumas possibilidades de intervenção e prevenção das violências (em especial do “Bullying”) a partir de algumas técnicas de resolução não violenta de conflitos. Dentre elas, a Negociação e Mediação de Conflitos. Tendo por metodologia a Comunicação Não Violenta (CNV). E propomos a construção de um ambiente cooperativo na escola, contando com o potencial das parcerias e redes internas e externas.

Será que saberemos responder, qual é a importância do estudo desse tema?

Estamos vivendo um tempo em que a banalização da vida, a busca por respostas rápidas, o clamor social pelo consumo, o ter em detrimento do ser, contribuem para uma inversão de valores e para amplia as respostas violentas dos conflitos.

Parece que a maioria das pessoas já não sabem mais como resolver os pequenos ou grandes conflitos de forma não-violenta. Com cordialidade, com firmeza, mas com amorosidade. Você poderá ser rotulado de “bobo”, de “sonhador”, de “santo”, se não atender aos vários apelos de ser violento na sociedade contemporânea. É só refletirmos rapidamente como a maioria dos conflitos na escola, no trânsito, na vizinhança, no trabalho, nas disputas políticas, nas disputas esportivas tem sido resolvida ao longo da história da humanidade e na atualidade.

Pesquisas atuais mostram que nas escolas, por exemplo, muitos professores e estudantes não se sentem mais seguros, ou motivados, ou impulsionados a fazer a diferença. Infelizmente não são todas as escolas, que apresentam condições adequadas de ensino e aprendizagem para despertar mais interesse e sentido de pertença em seus estudantes do que as “redes sociais” ou “a tecnologia”, e no extremo, o “crime organizado”, “os grupos terroristas”.

Atuar na perspectiva da resolução não violenta dos conflitos pressupõe uma visão de mundo e o desejo de se construir uma Sociedade de Paz. E o resgate da forma natural de resolver os conflitos por meio do diálogo, por meio da Cultura de Paz. E da mesma forma que Cultura da guerra, foi aprendida e difundida, a Cultura da Paz também pode e deve. Aliás, é um apelo mundial, uma vez que o fim último da humanidade é CONVIVER. E conviver é coexistir, é ter boa relação com alguém, é ter uma vida em comum. E a escola tem um papel fundamental nesse processo. Podendo ser um Território de Paz.

Diferente da ideia em vigor no senso comum, Paz não é apenas ausência de guerras ou a submissão calada à ordem instituída. Cultura de Paz na perspectiva da mediação de conflitos é conviver com os conflitos, ou até provocá-los, com o objetivo de fazer com que cada um (a) assuma seus compromissos na efetivação da ordem democrática.

Para que tal possa ocorrer é necessário repensar nossa forma de lidar com os conflitos.

Na aula 01, vamos dialogar sobre o conceito de conflitos, violência e não violência e fatores externos e internos que podem gerar violência na escola.

Na aula 02, vamos conceituar Bullying e Cybernullying. Tipos, causas e consequências do Bullying nas escolas. O que nos diz a Lei e os personagens envolvidos no Bullying.

Na aula 03, vamos trabalhar o Bullying e o papel dos professores, da família, da escola e do Estado. Algumas dicas e possibilidades para prevenir o Bullying.

Na aula 04, trabalharemos outras técnicas pedagógicas: negociação e mediação de conflitos que podem contribuir na elaboração do seu programa antibullying. Princípios da Comunicação não violenta (CNV), Mensagens-eu, Escuta ativa.

Na aula 05, apresentaremos quem é o mediador de conflitos na escola. Os limites da Mediação e Negociação. O papel e perfil do mediador. A construção de um ambiente cooperativo na escola. E o potencial das redes e parcerias.

Na aula 06, serão apresentadas algumas dicas para que possa contribuir na escrita e prática de seu programa antibullying. Com dicas de formação pessoal, da equipe escolar, dos estudantes e da comunidade. E dicas de ferramentas pedagógicas.

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