Aula 6
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Aula 6 – “Arregace as mangas e mãos às obras”

Fonte: http://cuteandcurious.com.br/wp-content/uploads/2011/02/MafaldaAnoNovo.jpg
Estamos encerrando a nosso curso “Orientação Educacional: Bullying e Mediação de Conflitos” e nesta última aula são apresentadas sugestões para a sua prática, com vistas a apoiá-lo. Esperamos que sejam úteis e que o curso tenha servido para nos tornar melhores.
Muitas questões devem estar fervilhando em sua cabeça. Que vontade de colocar em prática. Será que darei conta de colocar em prática? Por onde começar? O que fazer? Terei apoio? Com quem poderei contar? A Paz é realmente possível? Assista ao vídeo “A maior Flor do Mundo” antes de avançar nas reflexões.
E aí, o que você percebeu do vídeo e consegue relacionar com o tema central do curso? Você consegue perceber que somos um pouquinho de cada personagem do vídeo? Que às vezes somos um pouquinho de cada um deles em um único dia? Quantas vezes empurramos uma “bola gigante de conflitos” que sempre aumenta?
Reflita como você está se sentindo hoje, em seu espaço de trabalho, em casa, com seus vizinhos, amigos...
Pense em sentimentos e lembre-se das mensagens-eu. Faça uma escuta ativa do seu próprio corpo.
Pense também nos personagens do vídeo “A maior flor do mundo” e verifique nesse momento com qual deles você mais se identifica: com o menino que captura, guarda, prende, mas depois CUIDA? Ou com o besouro que só trabalha sem nem entender o sentido de “rolar B...”? Que finge de morto para poder viver? Ou com o pai que, embora com boas intenções, arranca coisas do lugar para levar para outro? Ou com a mãe preocupada em dar... em dar... mas sem enxergar, ou sem sentir, os sentimentos do próprio filho? E que só se importou quando pensou ter perdido? Ou com o menino, que mesmo no início não encontrando apoio, buscou fazer um pouquinho de cada vez, mesmo sem saber onde tudo iria dar? Só com uma certeza... esperança!!!
Sabemos que não é fácil o caminho da Cultura de Paz e a opção pela Resolução não-violenta de conflitos.
Mas só é difícil começar. Comece pequeno, para depois se transformar na maior flor do mundo ou em um líder como o “Kiriku”.
Como a atividade escolar é muito intensa, todas as questões são dinâmicas, não podemos nos deixar levar pelo imediatismo, “bombeirismo” do dia-a-dia e utilizar disso uma “desculpa” para não fazer.
Imaginamos que alguns devem estar pensando, que já fazem Mediação de Conflitos a todo o momento. E temos a certeza disso, principalmente se colocam em prática todos os ensinamentos de D. Bosco e atuam a partir da Identidade Salesiana.
Essa aula é um convite. Um convite para que realize um planejamento a partir do Projeto Político Pastoral de como poderá utilizar os conhecimentos construídos ao longo do curso.
Mas se tudo o que estudou já é conhecido e você já o faz, ainda assim, o convidamos para repensar sua prática e aprimorá-la à luz dos conteúdos e mais que isso, à luz dos sentimentos.
A intenção não é, em hipótese alguma, apresentar um “receituário”. A não ser que a receita possa ser transformada, com ingredientes novos, condimentos e outros. Nem muito menos ser, parafraseando Warat (2001) um “conjunto de técnicas periféricas e esteriotipadas de comunicação” ou ainda “um conjunto de técnicas e rituais, um guia de formalidades, um receituário de boas recomendações, um planejamento para formar mediadores”.
Esperamos que todo o curso possa ter despertado seu interesse em conhecer mais sobre a Cultura de Paz e que ainda tenha muitas interrogações e inquietações. Pois não buscamos uma paz estática ou aquela apenas externa ao homem e a mulher.
Segundo WEILL (1993), um dos principais erros que cometemos ao falar sobre paz consiste em vê-la sempre como uma aparência, como algo externo ao homem [...] se enxergarmos a paz apenas dessa forma, nossas preocupações se concentrarão no tratamento dos conflitos e de suas causas específicas [...]. Mais que ausência de conflito, a paz é um estado de consciência. Ela não deve ser procurada no mundo externo, mas principalmente no interior de cada homem [mulher], comunidade ou nação.
Para sensibilizá-los na escrita do seu Planejamento e de seu fazer pedagógico, elencaremos agora várias sugestões. Mãos à obra!
6.1 Começando por mim. Formando a mim mesmo
“Observe atentamente o caminho que seu coração aponta e escolha esse caminho com todas as forças”. Provérbio Hassídico

Fonte: http://www.tjmg.jus.br/quadro_avisos/semana_conciliacao/index.html
Já que a paz está dentro de nós, ou então não existe, procure perceber que questões, fatos externos e internos te trazem ansiedade, angústias.
Procure, antes mesmo da ampliação técnica e conceitual, atividades que lhe tragam a paz interior e a energia necessária para transformação. Leia a seguir algumas sugestões para buscar a paz interior:
- Colocar em prática a Identidade Salesiana;
- Cultivar uma espiritualidade;
- Buscar grupos de autoajuda;
- Adotar um sistema de vida saudável. Alimentar-se bem. Realizar atividades físicas diárias. Dormir bem;
- Buscar diferentes tipos de ioga, ou Tai Chi Chuan (China) ou Artes Marciais pacíficas (Japão e China);
- Integrar atividades com música, com dança ou teatro;
- Realizar jogos educativos e folclóricos;
- Praticar danças circulares sagradas para a paz;
- Praticar métodos da não-violência ativa, inspirados nos princípios de Gandhi;
- Praticar a meditação, aprender a respirar;
- Praticar a CNV (comunicação não-violenta);
- Praticar a escuta ativa;
- Praticar mensagens-eu;
- Fazer psicoterapia de grupo ou individual.
Agora, leia a seguir algumas sugestões de formação técnica e teórica:
- Estudo aprofundado dos conteúdos apresentados no curso;
- Leitura e estudo dos livros indicados na Referência Bibliográfica;
- Leitura e estudo dos materiais complementares indicados no curso;
- Leitura do preâmbulo do Ato Constitutivo da UNESCO, disponível em:
- Leitura do Manifesto de Sevilha sobre Violência (1986), disponível em:
- Leitura do manifesto 2000, disponível em:
- Contato com entidades que atuam no campo da Mediação de Conflitos.
- Participação voluntária em Mediação de Conflitos comunitária. Algumas entidades realizam esse tipo de Mediação.
- Criação de um grupo de estudos e uma equipe de reflexão sobre os temas em questão.
Em especial:
BRANDÃO, Carlos Eduardo Alcântara. Manual de Mediadores e Agentes da Paz. Rio de Janeiro: Viva Rio. 2008.
CECCON, Claudius, et.al. Conflitos na escola: Modos de transformar. Dicas para refletir e exemplos de como lidar. São Paulo: CECIP: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009.
MEIER, Marcos, ROLIM Jeanice. Bullying sem blá-blá-blá. Curitiba: Intersaberes, 2013.
MEIER, Marcos, ROLIM Jeanice. Bullying sem blá-blá-blá. Teen. Curitiba: Intersaberes, 2013.
NASCIMENTO, André Luis. et. al. Guia de Mediação Popular. Salvador: Juspopuli, 2007.
ROSEMBERG, Marshall. Comunicação Não-violenta. Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais. São Paulo: Ágora, 2006.
SEIDEL, Daniel (org) Mediação de conflitos: a solução de muitos problemas pode estar em suas mãos. Brasília: Vida e Juventude, 2007.
VINYAMATA, Eduard e colaboradores. Aprender a partir do conflito. Porto Alegre: Artmed, 2005.
WARAT, Luiz Alberto. O Ofício do Mediador. Florianópolis: Habitus, 2001.
WEILL. Pierre. A arte de Viver em Paz. Por uma nova consciência e educação. São Paulo: Editora Gente, 2002.
http://www.comitepaz.org.br/a_unesco_e_a_c.htm
http://www.unesco.org/cpp/sp/declaraciones/sevilla.htm
http://www.comitepaz.org.br/o_manifesto.htm
6.2 Formação da Equipe Escolar, dos Estudantes e da Comunidade
Fonte: http://acaoculturalse.blogspot.com.br/2008/07/oficina-de-danas-circulares-danas-dos.html
Sabemos que toda proposta nova possibilita angustia e poderá gerar conflitos. Mas já aprendemos que os conflitos fazem parte da vida e trazem aprendizagem. E se você já está convencido da importância da Cultura de Paz e das formas de Resolução não-violenta de conflitos, terá maior aceitação da equipe educativa para a formação. Sensibilizar e capacitar é empreender uma aventura criativa.
Então, seja criativo ao propor uma sensibilização para o tema em questão.
Não é tarefa fácil desenvolver e realizar uma formação que seja participativa e interessante. Como facilitador, terá que exercer vários papéis, algumas vezes como professor ou facilitador e outras como mediador ou participante.
Ao utilizar uma metodologia interativa e participativa, seu papel como capacitador é semelhante ao do facilitador. A palavra facilitar significa fazer mais fácil. Como facilitador, seu papel é fazer com que a discussão seja mais fácil, contribuindo para um processo em que todos participem. Um facilitador é alguém que está mais preocupado com o processo do que com o conteúdo. O conteúdo é o que o grupo está falando, enquanto o processo é como o grupo fala sobre este tema. Um facilitador atua como promotor do processo, possuindo quatro funções:
- a) animar a participação de todos;
- b) promover o mútuo entendimento;
- c) fomentar as soluções que incluem;
- d) ensinar ao grupo novas habilidades de reflexão.
Convide algumas pessoas para participar de uma equipe organizadora e para a formação, em formato de oficinas.
Criar espaços de discussão, oferecer momentos de construção de sínteses de saber, possibilitar revisões das práticas realizadas figuram-se como elementos a serem garantidos no processo de construção da cultura de paz.
Antes das oficinas pedagógicas, você poderá realizar um diagnóstico das necessidades da formação em relação ao tema. Bem como realizar um levantamento das principais causas internas e externas da violência e dos conflitos na escola em que atua.
As oficinas pedagógicas trazem o componente da construção, constituindo-se em um trabalho comum em que todos compartilham e vivenciam ideias, sentimentos e experiências em torno do sonho e da luta pela paz.
A oficina é um instrumento usado para que um grupo relativamente pequeno se aproprie de um determinado tema. Segundo o dicionário, é o lugar onde se exerce um ofício. No senso comum, é o espaço de criar, consertar e construir “coisas”, mas é também onde se repassa esta construção, este saber. É o caso da oficina de canto, de sapato, de costura, e muitas outras.
Seja cuidadoso com toda a preparação das oficinas. Lembrando-se de fazer um Plano de Ação eficiente. Com ações antes, durante e após as oficinas pedagógicas. Prepare carinhosamente o material a ser utilizado, o local, acolha bem os participantes e dê feedback após a realização. Lembrando aos participantes os combinados.
O que caracteriza uma oficina é a construção gradativa, pessoal e coletiva. Numa oficina, todos participam como num grande mutirão. Tudo se cria, descobre, compara, constrói, aproveita e transforma. O que é fundamental numa oficina é a sua preparação anterior, especialmente a discussão da temática e dos objetivos, envolvendo todo o grupo.
Um roteiro que pode ser seguido:
- a) Primeiro momento: acolhida e sensibilização;
- b) Segundo momento: percepção e aprofundamento do tema/problema;
- c) Terceiro momento: síntese;
- d) Quarto momento: comprometimento;
- e) Quinto momento: avaliação;
- f) Sexto momento: encerramento e confraternização/celebração.
Na acolhida e sensibilização, trata-se de criar uma comunidade de trabalho e convivência, condição indispensável para a eficácia da oficina, ao mesmo tempo em que se ajuda o grupo a entrar no clima do tema escolhido. O modo como se estrutura este primeiro elemento é fundamental para a continuidade e, mesmo, para o sucesso da oficina.
Por exemplo, uma oficina que trabalhou o tema da guerra e da violência começou com o grupo olhando e comentando a foto de Phan Thi Kim Phuc, feita no dia 8 de junho de 1972, no Vietnã, onde ela aparece fugindo nua diante de um bombardeio de ‘napalm’ (substância tóxica) sobre populações civis. Numa oficina sobre minas terrestres, as pessoas foram convidadas a escolher uma de muitas fotos de vítimas de minas e responder a três perguntas: o que sinto? o que sei? o que posso fazer?
Nas aberturas das nossas aulas, têm várias sugestões de sensibilização para o tema que podem ser reproduzidas.
Uma vez sensibilizado, o grupo é convidado a um aprofundamento da questão, por meio de textos, filmes ou outros recursos, com o objetivo de descobrir todas as nuances da temática.
A síntese constitui o momento central da oficina, quando os seus participantes constroem e sistematizam um saber sobre o tema trabalhado.
Por exemplo, numa oficina sobre protagonismo juvenil, os jovens analisaram e debateram várias experiências e trabalhos de jovens na linha da cidadania; depois, foram convidados a escrever num cartaz o que era protagonismo juvenil.
A reconstrução da prática é o momento no qual os participantes pensam e debatem seus compromissos com a temática. A técnica da oficina trabalha com informações e conhecimentos, mas objetiva uma relação total das pessoas com a temática, na linha do empenho e engajamento, e não apenas como trabalho racional ou intelectual.
Como espaço coletivo, a avaliação permite que os participantes expressem seus sentimentos e opiniões, não apenas sobre o modo como a oficina foi desenvolvida, mas, sobretudo, sobre o sentido e o significado dos procedimentos em suas vidas.
Celebrando a vivência, a oficina se encerra com um momento de confraternização, ao mesmo tempo alegre e profundo. É hora de dizer os compromissos assumidos, expressar as descobertas e as inquietudes, cantar, por meio de uma música pertinente, a temática estudada e as perspectivas vislumbradas. Isso possibilita que a oficina seja integrada pelas pessoas no seu itinerário e percurso pessoal como um momento realmente significativo.
Seguindo esse roteiro básico ou outros utilizados pela Rede Salesiana, pode-se organizar, a partir das finalidades específicas, oficinas de cultura de paz, de resolução de conflitos, oficinas de comunicação não-violenta, etc.
Sendo assim, você poderá:
- Colocar em prática a proposta pensada coletivamente, sem convidados externos para ministrar o curso e/ou;
- Convidar profissionais externos, para a sensibilização inicial do processo e depois a equipe prosseguirá com a formação.
Vale a pena ressaltar que é importante atentar para o público das oficinas. Agregando públicos próximos em um primeiro momento, pois isso facilita o diálogo, não inibe. Depois que os conteúdos forem assimilados, poderão realizar atividades mais coletivas. Por exemplo: oficina só para estudantes separados por seguimento; oficinas para toda a equipe técnica pedagógica incluindo a direção; oficinas para equipe terceirizada (se for o caso); oficina para a equipe administrativa; oficinas para os pais ou responsáveis, incluindo lideranças comunitárias.
A partir dessas oficinas, muitas propostas boas poderão aparecer para cultivar uma escola segura e cidadã, educando para a Paz.
Algumas sugestões que podem ser executadas a partir das oficinas:
- Criação de grupos de Mediação de Conflitos na escola. Com estudantes, com os professores, ou com funcionários ou com equipe diretiva ou todos juntos.
- Criação de Assembleias escolares, que têm um formato parecido com grupos de mediadores de conflitos.
- Criação de um grupo de facilitadores em Mediação de Conflitos, com objetivo de capacitar os novos integrantes da escola (novos estudantes, novos professores, novos profissionais da equipe pedagógica, comunidade).
- Tornar uma prática da escola a discussão do tema nos encontros pedagógicos do início do ano e em outros.
Leia o livro “Convivência Democrática”, disponível em:
Você poderá também ter inspiração lendo as seguintes obras:
- BRANDÃO, Carlos Eduardo Alcântara. Manual de Mediadores e Agentes da Paz. Rio de Janeiro: Viva Rio. 2008.
- CECCON, Claudius, et.al. Conflitos na escola: Modos de transformar. Dicas para refletir e exemplos de como lidar. São Paulo: CECIP: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009.
- DISKIN, Laura, ROIZMAN, Laura Gorresio. Paz como se Faz? Semeando cultura de Paz nas escolas.
- MUSZKAT, Malvina Ester. Guia prático de mediação de conflitos: em famílias e organizações. São Paulo: Summus Editorial, 2005.
- NASCIMENTO, André Luis. et. al. Guia de Mediação Popular. Salvador: Juspopuli, 2007.
- SEIDEL, Daniel (org) Mediação de conflitos: a solução de muitos problemas pode estar em suas mãos. Brasília: Vida e Juventude, 2007.
- Pierre. A arte de Viver em Paz. Por uma nova consciência e educação. São Paulo: Editora Gente, 2002.
6.3 Ferramentas pedagógicas para ajudar nas oficinas
Como vocês sabem, os meios de comunicação, especialmente os eletrônicos, desempenham um papel educacional relevante.
Todos nós, mas principalmente os jovens, estão acostumados a se expressarem de forma polivalente, utilizando a dramatização, o jogo, o concreto, a imagem em movimento. A imagem mexe com o imediato, com o palpável.
É muito importante realizar boas escolhas. Observando a duração, o tema, fazendo os recortes necessários.
Qualquer ferramenta pedagógica (filmes, músicas, jogos cooperativos, danças circulares, poemas, textos) pode e deve ser utilizada como:
- Sensibilização;
- Ilustração;
- Simulação;
- Conteúdo de Ensino.
6.4 Filmes
Fonte: http://sigmafilmes.forumeiros.com/
LUZ (2007) apresenta uma coletânea de 106 filmes para treinamento e desenvolvimento. Com sugestões de vários filmes do circuito nacional e internacional lançados até 2006. Seja criterioso em suas escolhas a partir do objetivo da oficina.
Observe a seguir as sugestões de Filmes
Gandhi - De Richard Attenborough
África do Sul, 1893. Após ser expulso da 1ª classe de um trem, o jovem e idealista advogado indiano Mohandas Karamchand Gandhi (Ben Kingsley) inicia um processo de auto-avaliação da condição da Índia, que na época era uma colônia britânica, e seus súditos ao redor do planeta. Já na Índia, através de manifestações enérgicas, mas não-violentas, atraiu para si a atenção do mundo ao se colocar como líder espiritual de hindus e muçulmanos.
Assista ao trailer:
http://www.youtube.com/watch?v=RdB-Ix-EaaM
Kiriku – De Michel Ocelot
Fonte: http://educacaopratica.blogspot.com.br/2010_12_01_archive.html
Na África Ocidental, nasce um menino minúsculo, cujo tamanho não alcança nem o joelho de um adulto, que tem um destino: enfrentar a poderosa e malvada feiticeira Karabá, que secou a fonte d'água da aldeia de Kiriku, engoliu todos os homens que foram enfrentá-la e ainda pegou todo o ouro que tinham. Para isso, Kiriku enfrenta muitos perigos e se aventura por lugares onde somente pessoas pequeninas poderiam entrar.
Você poderá acessar todas as 8 partes, disponíveis no Youtube:
Parte 1: http://www.youtube.com/watch?v=gxUiV9-R26k
Parte 2: http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&NR=1&v=6baFO9FJkzI
Parte 3: http://www.youtube.com/watch?v=m12U2uu7aXo&feature=relmfu
Parte 4: http://www.youtube.com/watch?v=7VkiUpGxEVc&feature=relmfu
Parte 5: http://www.youtube.com/watch?v=oqdsbqaP55k&feature=relmfu
Parte 6: http://www.youtube.com/watch?v=5X4SExqk1ZY&feature=relmfu
Parte 7: http://www.youtube.com/watch?v=1Pm-lZqAp5w&feature=relmfu
Parte 8: http://www.youtube.com/watch?NR=1&v=tPQ4J2NGbBY&feature=fvwp
Confira a seguir mais algumas indicações...
Escritores da Liberdade – De Freedom Writers
Este filme é baseado em fatos reais e conta a história da professora Erin Gruwell ao começar a lecionar a turma 203 do 2º grau no Colégio Wilson. Após sua primeira aula, Erin percebe que a educação naquela escola não era como ela tinha imaginado.
Pro dia nascer feliz – João Jardim
As situações que o adolescente brasileiro enfrenta na escola, envolvendo preconceito, precariedade, violência e esperança. Adolescentes de 3 estados, de classes sociais distintas, falam de suas vidas na escola, seus projetos e inquietações.
Vem dançar – De Liz Friedlander
Pierre Dulaine (Antonio Banderas) é um dançarino de salão profissional, que se torna voluntário para dar aulas de dança em uma escola pública de Nova York. Pierre tenta apresentar seus métodos clássicos, mas logo enfrenta resistência dos alunos, mais interessados em hip hop. É quando deste confronto nasce um novo estilo de dança, mesclando os dois lados e tendo Pirre como mentor.
Quem quer ser um milionário – De Danny Boyle
Jamal K. Malik (Dev Patel) é um jovem que trabalha servindo chá em uma empresa de telemarketing. Sua infância foi difícil, tendo que fugir da miséria e violência para conseguir chegar ao emprego atual. Um dia ele se inscreve no popular programa de TV "Quem Quer Ser um Milionário?". Inicialmente desacreditado, ele encontra em fatos de sua vida as respostas das perguntas feitas.
O discurso do Rei – De Tom Hooper
Desde os 4 anos, George (Colin Firth) é gago. Este é um sério problema para um integrante da realiza britânica, que frequentemente precisa fazer discursos. George procurou diversos médicos, mas nenhum deles trouxe resultados eficazes. Quando sua esposa, Elizabeth (Helena Bonham Carter), o leva até Lionel Logue (Geoffrey Rush), um terapeuta de fala de método pouco convencional, George está desesperançoso. Lionel se coloca de igual para igual com George e atua também como seu psicólogo, de forma a tornar-se seu amigo. Seus exercícios e métodos fazem com que George adquira autoconfiança para cumprir o maior de seus desafios: assumir a coroa, após a abdicação de seu irmão David (Guy Pearce).
O grande desafio – De Denzel Washington
Melvin Thompson (Denzel Washington) é um brilhante professor e amante das palavras. Embora tenha convicções políticas que possam atrapalhar sua carreira, ele decide apostar nos seus alunos para formar um grupo de debatedores e colocar a pequena Wiley College, do Texas, no circuito dos campeonatos entre as universidades. Mas o seu maior objetivo é enfrentar a tradição de Harvard diante de uma enorme platéia. Inspirado em fatos reais.
Nenhum a Menos – De Zhang Yimou
Fonte: http://walvfavero.blogspot.com.br/2009/01/filme-nenhum-menos.html
A história é sobre a professora substituta, Wei Minzhi, de uma escola rural da China. Sua missão: substituir o professor Gao e cuidar para que sua turma não tenha nenhum aluno a menos até a volta do abnegado titular.
Entre os muros da Escola – De Laurent Canter
François Marin (François Bégaudeau) trabalha como professor de língua francesa em uma escola de ensino médio, localizada na periferia de Paris. Ele e seus colegas de ensino buscam apoio mútuo na difícil tarefa de fazer com que os alunos aprendam algo ao longo do ano letivo. François busca estimular seus alunos, mas o descaso e a falta de educação são grandes complicadores.
O Ponto de mutação: De Berrnt Capra
Este filme baseia-se no livro publicado em 1983 por Fritiof Capra, intitulado Ponto de Mutação (Turning Point). É feita uma exposição do pensamento humano desde René Descartes, o pensamento mecanicista, até aos dias de hoje, já com o paradigma cientifico plenamente identificado com a Física Atômica ou Quântica. O autor, para além de apimentar o filme com conhecimentos de física "de ponta", aprimora mais os seus argumentos associando conceitos sociais desta nova era - Holismo ou Sistémico. O todo como indissociável, onde nunca se aborda o estudo das partes isoladamente. A vida é vista como um só organismo vivo. O Campo Unificado. Poderá visionar o filme no link a seguir:
Mentes Perigosas: De Dangerous Minds
Ex-combatente torna-se professora de uma turma de alunos-problema, drogados e marginais. Para ganhar a confiança da classe, ela tenta compreender a fundo os dramas de cada estudante.
O preço do Desafio: De Ramon Menendez
Um imigrante boliviano que leciona em um colégio público norte-americano resolve aplicar psicologia e filosofia para despertar o interesse dos alunos pela matemática. Inspirado em fatos.
Se eu fosse você 2: De Daniel Filho
Cláudio (Tony Ramos) e Helena (Glória Pires) estão prestes a se separar, o que faz com que ele passe a morar na casa de Nelsinho (Cássio Gabus Mendes). Porém, após a primeira reunião do divórcio, eles discutem em pleno elevador e, repentinamente, trocam de corpos mais uma vez. Isto faz com que ambos tenham que viver a vida do outro, tendo por experiência o que ocorreu anos antes. Paralelamente há a situação de Bia (Isabelle Drummond), filha do casal, que está grávida e não sabe como contar aos pais.
Rio: De Carlos Saldanha
Blu (Jesse Eisenberg) é uma arara azul que nasceu no Rio de Janeiro mas, capturada na floresta, foi parar na fria Minnesota, nos Estados Unidos. Lá é criada por Linda (Leslie Mann), com quem tem um forte laço afetivo. Um dia, Túlio (Rodrigo Santoro) entra na vida de ambos. Ornitólogo, ele diz que Blu é o último macho da espécie e deseja que ele acasale com a única fêmea viva, que está no Rio de Janeiro. Linda e Blu partem para a cidade maravilhosa, onde conhecem Jade (Anne Hathaway). Só que ela é um espírito livre e detesta ficar engaiolada, batendo de frente com Blu logo que o conhece. Quando o casal é capturado por uma quadrilha de venda de aves raras, eles ficam presos por uma corrente na pata. É quando precisam unir forças para escapar do cativeiro.
Última Parada 174: Bruno Barreto
Rio de Janeiro, 1983. Marisa (Cris Vianna) amamenta o pequeno Alessandro (Marcello Melo Jr.), em sua casa na favela. Viciada em drogas, assiste impotente seu filho ser retirado de suas mãos pelo chefe do tráfico local, devido à uma dívida não paga. Dez anos depois Sandro (Michel Gomes), filho único, vê sua mãe ser morta por dois ladrões. Apesar de ficar sob os cuidados da tia, ele decide fugir e passa a conviver com um grupo de garotos que dorme na igreja da Candelária, onde tem acesso ao mundo das drogas. Apesar de não saber ler ou escrever, Sandro sonha em ser um famoso compositor de rap. Para tanto ele espera a ajuda de Walquíria (Anna Cotrim), que realiza um trabalho voluntário junto a meninos de rua. Só que Sandro testemunha mais uma tragédia, a chacina da Candelária, onde 8 meninos de rua foram mortos pela polícia. Este evento aproxima Sandro e Alessandro, que passam a ter um forte convívio.
6.5 Músicas
Fonte: http://www.aulasdemusica.com.br/sp/blog/a-historia-das-notas-musicais
Sabemos que a música e a dança, quando bem trabalhadas, desenvolvem o raciocínio, criatividade e outros dons e aptidões, por isso, deve-se aproveitar esta tão rica atividade educacional. A música e a dança atuam no corpo e desperta emoções, neste sentido ela traz equilíbrio. E equilíbrio é um caminho para a cultura de paz e para a resolução não-violenta dos conflitos. Existem hoje, muitas oficinas e cursos sobre músicas para a paz.
Curta o clip da música “Enquanto houver sol” (Titãs)
Composição: Sérgio Britto
Quando não houver saída
Quando não houver mais solução
Ainda há de haver saída
Nenhuma idéia vale uma vida...
Quando não houver esperança
Quando não restar nem ilusão
Ainda há de haver esperança
Em cada um de nós
Algo de uma criança...
Enquanto houver sol
Enquanto houver sol
Ainda haverá
Enquanto houver sol
Enquanto houver sol...
Quando não houver caminho
Mesmo sem amor, sem direção
A sós ninguém está sozinho
É caminhando
Que se faz o caminho...
Quando não houver desejo
Quando não restar nem mesmo dor
Ainda há de haver desejo
Em cada um de nós
Aonde Deus colocou...
A próxima música é uma excelente sugestão para trabalhar com os jovens. Assista ao vídeo!
Sem Parar (Gabriel O Pensador e Itaal Shur)
A vida é feito andar de bicicleta: se parar você cai!
Vai em frente sem parar, que a parada é suicida,
porque a vida é muito curta e a estrada é comprida.
Você sobe e você desce na escada da vida
e às vezes parece que a batalha tá perdida e que você voltou pro ponto de partida.
Vai à luta, levanta, revida!
Vai em frente, não se rende, não se prende nesse medo de errar,
que é errando que se aprende que o caminho até parece complicado e às vezes tão difícil
que você se surpreende, quando sente de repente que era tudo muito simples
Vai em frente que você entende.
Boa sorte, firme e forte, vai com a força da mente.
Vai sabendo que não há nenhum peso que você não aguente.
Vai na marra, vai na garra, vai em frente.
Se agarra no seu sonho com unhas e dentes.
Pra saber o que é possível é preciso que se tente conseguir o impossível, então tente! Sempre!
Alimente a esperança de vencer.
Só duvide de quem duvida de você.
Uhu! Sem parar, sem parar, se parar você cai!
Demorou, demorou! Pedala aê!
Então não pára o movimento, vai em frente, vai!
Uhu! Sem parar, sem parar, se parar você cai!
Demorou, demorou! Pedala aê!
Não repara no mau tempo que o sol já sai.
Vai agora, não chora, ignora a energia negativa lá fora,
porque dentro de você existe um poder bem maior do que você pensa.
Vai atrás da recompensa e se houver inveja e se ouvir ofensa, você responde com a força do perdão. E aumenta sua crença cada que vez ouvir um não.
Porque todo não esconde um sim. Ainda é só o começo, vá até o fim.
Aprenda nos tropeços, não olhe pro chão. Olhe pro céu.
Olhe pra vida sempre de cabeça erguida que no fim do túnel tem uma saída, mesmo quando você não consegue ver a luz. Feche os olhos que uma força te conduz.
Vai em frente, vai seguro, faz um furo nesse muro que o escuro se esclarece.
Vai em frente, simplesmente vai em frente que o futuro é um presente que a vida te oferece.
Você poderá verificar muitas outras sugestões no material da Rede Salesiana e ainda nos seguintes livros:
- CECCON, Claudius, et.al. Conflitos na escola: Modos de transformar. Dicas para refletir e exemplos de como lidar. São Paulo: CECIP: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009. Indicado como Leitura Obrigatória: http://www.mprj.mp.br/documents/112957/10381358/
cartilha_cecip_conflitos_na_escola_modos_de_transformar.pdf - DISKIN, Laura, ROIZMAN, Laura Gorresio. Paz como se Faz? Semeando cultura de Paz nas escolas.
6.6 Dinâmicas e Jogos cooperativos
Fonte: http://oficinadaarteira.blogspot.com.br/2011/02/voce-ja-ouviu-falar-em-jogos.html
Você poderá fazer uso das várias sugestões de dinâmicas apresentadas ao longo do curso e ainda nos seguintes materiais:
- YOZO, Ronaldo Yudi. 100 jogos para grupos. Uma abordagem psicodramática para empresas, escolas e clínicas. São Paulo: Ágora, 1996.
- MIRANDA, Nicanor. 200 Jogos Infantis. Belo Horizonte: Editora Itatiaia Limitada. 1993
- MONTEIRO, Regina Fourneaut. Jogos dramáticos. 7.ed. São Paulo: Ágora, 1994.
- _________________________. (Org.). Técnicas fundamentais do psicodrama. São Paulo: Brasiliense, 1993.
- MOTTA, Julia Mota. Jogos: repetição ou criação? Abordagem psicodramática. São Paulo: Plexus, 1994.
Conheça mais sobre danças circulares para a paz. Acesse o site a seguir:
http://www.dancandopelapaz.com.br/portugues/dancas-circulares-proposta.php
Fonte: http://dancascirculares.ning.com/profile/DeborahDubner
E agora se sente pronto para continuar a andar? Vamos em frente!
Nesta aula foi apresentada uma coletânea de sugestões que poderão ampliar e enriquecer o seu trabalho. Esperamos que possam ser úteis. Como a vida é bastante dinâmica, encare essa aula, não como sendo a última, mas como o começo de muitas possibilidades mediadoras de conflito. Conforme começamos a aula, fazendo um convite, finalizaremos também com outro convite.
Convido você a fazer parte desta história.
Da minha história...
A fazer parte do jogo.
Um jogo de luz, de cor, de magia, de sonho.
De questões impossíveis, visíveis, imagináveis. As inatingíveis.
Convido você que sonha, que cria, que se constitui em mulher, homem, criança, adulto a cada novo dia.
A cada nova manhã que se inicia com um pedido para ser vivida até o anoitecer.
Que ao despertar, se projeta para as coisas.
Convido você que grita por um mundo diferente, um mundo seu, interior, a reviver momentos de criança, quando brincava, jogava com as palavras e as ideias, sem medo de ser mal interpretada (o). E que interpretava papéis maravilhosos.
Papéis que só existem no jogo de quem tem toda uma vida pela frente.
Fadas, príncipes, super-heróis, mãe, pai, rei, rainha.
Seres mágicos, seres mitológicos, deus. Esse jogo que não tinha fim dentro da gente.
Mesmo quando dava a hora de entrar para o aconchego do lar, no calor da lareira, juntinho do coração da mãe e da segurança do braço do pai, o jogo continuava vivo dentro do peito e da cabeça da gente.
E a gente podia ser tudo.
Convido você que se aquece todos os dias, para iniciar mais um drama.
A fazer da sua vida uma narrativa única.
Um enredo fantástico.
A tomar a sua vida pela mão.
A fazer das tragédias uma comédia, uma ode, uma festa a Dionísio.
Convido você a fazer de seus dramas uma lenda mágica, a ser você a única, o único a dar notícias em primeira mão sobre sua existência.
Convido você a pensar como está sendo protagonista da sua própria história.
Quem escreve o enredo da sua vida.
Quem são os personagens que fazem parte dela.
Convido você a esculpir o tempo.
O seu tempo.
A olhar para as coisas e pensar o que está vendo ali.
A pensar se está vivendo a sua vida na totalidade, deixando espaço para o desejo.
Convido você a sentir com o coração.
Voltar a curtir, recordar. A olhar com outros olhos. Com olhos de quem faz sonhos reais numa tela de cinema.
A integrar todos os espaços em sua narrativa. A pensar onde as coisas realmente a (o) afetam.
A não permitir que as coisas a (o) afetem.
A pensar em nome de quem está falando. Está interpretando.
Se está delegando a outros (as) o ato de dizer o que é bom para você. Onde e como está bom para você.
Convido você a centrar-se nas pessoas, no cenário. Mas principalmente no movimento das coisas.
Convido você a retirar a sua máscara. A colocar outras.
A olhar-se no espelho e ver a sua expressão.
E iniciar o caminho. Mesmo sem conhecê-lo. Mas sabendo que ele existe.
Convido você a não fazer tudo de novo. Mas a fazer novas construções.
Convido você a pensar se está sendo autor de sua realidade, se está conduzindo a sua própria ideia.
Convido você a pensar se está sendo a(o) protagonista de seu próprio roteiro.
Se está sendo protagonista-fogo, que contagia.
Ou protagonista-vento, arrebentando num e noutro lugar. Que se percebe, mesmo que levemente, como brisa.
Como protagonista-chuva, que mesmo antes de cair faz-se percebida. Que precisa cair, penetrar e amolecer a terra, germinar o grão e fazer crescer a semente fecunda.
Como protagonista-mar, amplo e completamente misterioso.
Como protagonista-rio, movendo-se entre imagens estáticas, absorvendo outros tantos rios a caminho do mar.
Como protagonista-floresta, difícil de penetrar sem esforço.
Convido você a combater na primeira fila. E mesmo sem querer, andar para frente. A lutar pelas coisas. A sair do lar e alcançar o público.
Convido você a sorrir largo, amplo e protagonicamente. Pois com o riso conseguimos abrandar o coração, inclusive o nosso, e dar os próximos passos de nossa narração.
Convido você, protagonista, a ser dotada(o) de pulsão de vida. Pois a força do que se encontra atrás impulsiona a gente.
Convido você, protagonista, a ajudar a resolver muitas intrigas, conflitos. E ajudando, resolver-se também, “desintrigar-se” muito mais.
Convido você a ser herói, semi-deus, deus, centelha divina, corpo e alma das coisas. A portar a dor do outro. Fazer dela a sua dor. Convido você a resolver a sua sorte. E de outras(os) tantas(os) também.
A fazer escolhas.
A fazer perguntas, indagações, a pensar no fim. No desenlace. E pensar: o que vamos fazer depois da última resposta?
Convido você a ter compromisso com a verdade. Mesmo que não absoluta. Mas com a verdade em que você acredita. Do seu eixo, do seu ponto de vista. Ainda assim, a verdade.
Convido você a jogar-se para frente. E assumir o seu destino. Com contexto, condição, movimento, escolhas.
Convido você, agora, a fazer parte da minha modesta narrativa. Sem palavras rebuscadas. Simples como vejo as coisas.
E espero que as palavras possam ser para você, como são para mim: luminosas. (SEIDEL, 2009)
http://repositorio.bce.unb.br/bitstream/10482/5322/1/
2009_JussaraMendon%C3%A7adeOliveiraSeidel.pdf
Assista a um dos filmes indicados a seguir, ou outro indicado no item 6.3, e faça o que se pede:
Para saber mais sobre cada um deles, pesquise em:
- Tomates Verdes fritos
http://www.adorocinema.com.br/filmes/tomates-verdes-fritos/tomates-verdes-fritos.asp
- Vem Dançar
http://www.adorocinema.com/filmes/vem-dancar/vem-dancar.asp
- Escritores da Liberdade
http://www.interfilmes.com/filme_16856_Escritores.da.Liberdade-(Freedom.Writers).html
- Assista ao filme.
- Responda: quais foram seus sentimentos depois de assistir ao filme?
- Registre pelo menos uma cena em que você percebeu claramente a definição de Violências e pelo menos uma cena com a definição de conflitos.
- Descreva brevemente a cena e os nomes dos personagens envolvidos.
- Justifique a sua escolha, tendo como base os conteúdos e os conceitos estudados em nossas aulas. Não se esqueça das citações dos autores, conforme a ABNT.
- O filme que você escolheu tem relação com outros conteúdos estudados nas aulas? Quais cenas e quais conteúdos? Cite pelo menos mais 2 cenas. Justifique.
- O que o filme como um todo pretendeu mostrar: beleza? Denúncia? Emoção? Exploração? Reflexão sobre um tema? Uma história real? Justifique.
Fonte: http://borboletanocabelo.blogspot.com.br/2010_03_01_archive.html
Nunca, nos últimos quarenta anos, a paz esteve tão próxima da humanidade. Jamais ela foi tão palpável como hoje em dia. Sim, a violência pode ser banida já de todos os níveis da vida. Mas é necessário que os homens escolham com audácia, imaginação e determinação o caminho da paz. Porque ele não é o único. Existe também a trilha sombria que conduz à desordem e à guerra. “As guerras nascem no espírito dos homens, e é nele, primeiramente, que devem ser erguidas as defesas contra o ódio”. (MAYOR, 1989, apud WEILL, 1990).
Sendo assim comece por refletir em quais pontos você precisa se capacitar ou se formar melhor. Não podemos mudar os outros ou ajudá-los a mudar se não começamos por nós mesmos.