AULA 06
clique abaixo para navegar
AULA 6 – DEFICIÊNCIA VISUAL
Esta aula tem como objetivo esclarecer os conceitos relacionados à deficiência visual, apresentando as possibilidades de suporte escolar suscitadas em cada caso. Assim, você estudará sobre aspectos relativos à inclusão de alunos com deficiência visual na escola regular. Estudará uma definição pedagógica, estratégias de inclusão, exemplos de ajudas técnicas, algumas dicas para melhor incluir esses alunos nas classes comuns, bem como orientações de convivência entre pessoas sem e com deficiência visual. A aula será finalizada com algumas propostas de atividades e dicas de sites e filmes para você conhecer mais sobre pessoas cegas e com baixa visão na sociedade.
6.1. Definição
Um aspecto relevante ao se definir a deficiência visual é saber que ela pode se manifestar de duas formas: cegueira ou baixa visão (visão subnormal). Apesar de haver, tal como ocorre com as demais deficiências, muitas definições, dependendo dos objetivos, diante dos objetivos do curso, cabe valorizar a seguinte definição pedagógica da deficiência visual:
Pedagogicamente, delimita-se como cego aquele que, mesmo possuindo visão subnormal, necessita de instrução em Braille (sistema de escrita por pontos em relevo) e como portador de visão subnormal aquele que lê tipos impressos ampliados ou com o auxílio de potentes recursos ópticos. (INSTITUTO BENJAMIM CONSTANTT (IBC). Disponível em: http://www.ibc.gov.br/?itemid=94. Acesso em 19-02-2016).
Cabe observar que a expressão “portador” não é utilizada atualmente. No entanto, optou-se por não alterar a citação em seu texto original. A expressão mais adequada atualmente seria “pessoa com deficiência visual”.
Uma definição mais clínica pode ser encontrada no Decreto Federal nº 5.296/04 , na Alínea “c”, do Inciso I, do Artigo 5º.
Independentemente da definição, o importante é que você, professor, tenha consciência de que se deve oferecer auxílio e apoio a seu aluno com deficiência visual, seja estimulando seu resíduo visual (sem causar fadiga), seja encontrando alternativas táteis, auditivas, sinestésicas ou olfativas para todas as situações que requerem uma abordagem que o inclua no contexto pedagógico.
Caso o aluno frequente o Atendimento Educacional Especializado (AEE), em sala de recursos, conforme definido na Resolução CNE/CEB 04/09, é fundamental que você tenha interação constante com o professor especializado, para que ele te ofereça subsídios acerca da acuidade visual do aluno, em casos de baixa visão, ou de aspectos relacionados às melhores abordagens e estratégias para promover os sentidos remanescentes do aluno com cegueira.